Em 2012, a Secretaria de Estado de Saúde
de Minas Gerais (SES-MG) investiu R$ 119,4 milhões – R$ 60 milhões em
projetos e R$ 59,4 milhões em processos – no Programa Viva Vida. Criado
em 2003, o programa tem o objetivo de reduzir a mortalidade infantil e
materna, além de prezar por um desenvolvimento saudável da mulher e da
criança.
“Investimos em maternidades, Unidades de
Terapia Intensiva neonatal e leitos de retaguarda. A saúde da mãe e do
bebê é prioridade do Governo de Minas”, ressalta o subsecretário de Políticas e Ações em Saúde, Maurício Botelho.
Atualmente, o Estado dispõe de 28
Centros Viva Vida de Referência Secundária (CVVRs). Destes, três deles
foram inaugurados em 2012 em Patos de Minas, Ribeirão das Neves e
Muriaé. Ao todo, os centros assistem 7,5 milhões de mineiros em 480
municípios.
Mães de Minas
Em 2012, o Viva Vida consolidou o Mães
de Minas, que alcançou 98% de adesão. Por meio do telefone 155, o
programa cadastrou, somente no ano passado, 38.658 mil gestantes e bebês
em 712 municípios mineiros.
Somados aos números de 2011, o programa
contabiliza 39.191 mil cadastros de gestante e bebês em 755 cidades. No
Estado, a taxa de mortalidade infantil atual é de 12,53% para cada mil
nascidos vivos, a menor da história.
“Nosso objetivo só será alcançado com a
promoção integral da saúde das mulheres em idade reprodutiva. A presença
de pessoal qualificado na hora do parto também é o reflexo do
desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública”, enfatiza o
subsecretário.
UTI neonatal
No ano passado, a SES-MG investiu R$ 23
milhões para a construção, reforma e ou equipagem de 155 leitos de UTI
neonatal e pediátrico em todo o Estado. Os recursos já estão sendo
repassados e as novas unidades ficam prontas em 2013.
Os municípios de Brasília de Minas,
Timóteo, Curvelo, Itabira, Taiobeiras, Manhuaçu, Pirapora, Araxá,
Contagem, Pouso Alegre, São Lourenço, Poços de Caldas e Formiga vão
receber 10 leitos cada. Teófilo Otoni receberá dois e Viçosa mais 13
unidades.
“Com esse novo quantitativo, vamos
reduzir a questão dos vazios assistenciais e prestar uma melhor
assistência para o recém-nascido de risco que precisa de tratamento
intensivo. Espera-se também que haja diminuição na taxa de mortalidade
infantil em Minas”, destaca a coordenadora estadual de Terapia
Intensiva, Shellen Pereira. Com as unidades prontas, o Estado terá um
superávit de 136 leitos neonatais.
Casa de apoio à gestante
A Casa de Apoio à Gestante e a Puérpera
também deram um salto significativo em 2012. Das 14 casas que tem por
finalidade abrigar e oferecer hospedagem, alimentação a atendimento
especializado à gestante de alto risco, seis foram inauguradas este ano.
A mais recente casa, inaugurada em
novembro de 2012, fica em Teófilo Otoni, no Hospital Santa Rosália, e
contempla a região composta por 63 municípios e uma população estimada
em 811.856 mil habitantes.
Também há casas em Barbacena, Belo
Horizonte, Juiz de Fora, Patos de Minas, Varginha, Montes Claros,
Itabira, Passos, Ponte Nova, São Lourenço, São Sebastião do Paraíso.
Combate ao câncer de mama
Em 2012, a SES-MG também reformulou a
faixa etária de recomendação para a realização de mamografias, uma vez
que estudos apontam que o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura
em até 90%.
O Programa Estadual de Controle do
Câncer de Mama agora tem como público-alvo as mulheres de 45 a 69 anos,
incentivando-as a fazer o exame de dois em dois anos. Trata-se de mais
um avanço, pois no Brasil a faixa prioritária são mulheres de 50 a 69
anos.
Atualmente, 29% das mulheres que recebem
um diagnóstico de câncer já se encontram em estágio avançado da doença.
O objetivo do programa é evitar que isso ocorra.
A população de mulheres mineiras com
idade 45 a 69 anos chega a 2,39 milhões. Destas, 1,75 milhão são
dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS). A meta é realizar o
rastreamento monográfico em três quartos da população de risco, cerca de
1.797.984 mulheres, no prazo máximo de três anos.
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